sábado, 13 de fevereiro de 2010

47 - Fontes históricas


Alguém pode perguntar: como historiador estabelece o contato, dialogo com o passado? Como chegar ate lá, se ele não existe mais? Como o conhecimento do passado e possível?
Tendo em vista que todo conhecimento do passado é "indireto" e, logo, o historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar os fatos que estuda". Assim, como afirma François Simiand, o conhecimento histórico é "um conhecimento através de vestígios" de marcas perceptíveis aos sentidos deixadas "por um fenômeno em si mesmo impossível de captar".
Diante disso, resta ao historiador à tarefa de tentar reconstituir possíveis existências para as pessoas do passado e os contextos em que estavam mergulhadas, em que elas atuaram produzindo suas formas de vivência que relegaram ao presente.
Podemos dizer que pesquisar a história é buscar a compreensão dos processos que produziram os fatos que marcaram o tempo e espaço. Isso é possível por que todas as coisas têm história e podemos estudar a história de tudo. Tudo que acontece e que aconteceu é história. A história, portanto, trabalha com o passado, com aquilo que os seres humanos produziram no passado. Assim, o pesquisador, reconstrói a história, mas faz isso no seu presente, pois ele é um estudioso que está em uma sociedade diferente daquela que ele volta seus olhos para pesquisar e apreender suas especificidades. Ademais, tudo tem sua historicidade, e logo o homem sendo protagonista da história, atuando-produzindo e deixando "pegadas", ou utilizando outro termo, suas marcas ao longo de sua trajetória, ai está a gama de fontes que dispusemos para escrever a respeito.

Os tipos de fontes históricas podem ser agrupados em algumas categorias: documentos escritos, relatos orais, audiovisuais e visuais.

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