sábado, 20 de fevereiro de 2010

97 - Luz

E faça–se a luz.



Foi com a descoberta do fogo que o homem primitivo descobriu que era capaz de iluminar a escuridão das noites em que vivia até então. Fogueiras e tochas passaram a representar não apenas calor e luz‚ mas também proteção contra o frio‚ os demais animais e os perigos das trevas.


Porém o fogo‚ apenas de eficiente‚ não era capaz de fornecer luz com a intensidade que muitas vezes se precisava. Além disso‚ era sempre necessário encontrar material inflamável para fazê–lo durar por tempo suficiente‚ o que nem sempre era possível. Assim mesmo‚ durante muitos séculos o fogo foi a única fonte de luz que o homem soube reproduzir‚ através de lamparinas e lampiões onde se queimava tecidos‚ gás‚ ou qualquer outra coisa combustível.


Apenas em 1650‚ Otto von Guerick de Magdeburgo descobriu que a luz podia ser reproduzida pela eletricidade. Já o inventor americano Benjamin Franklin‚ em 1752‚ demonstrou‚ usando um papagaio de papel sob uma tempestade com muitos raios‚ que as nuvens acumulam cargas elétricas. Mas foi só em 1879 que o gênio também americano Thomas Alva Edison‚ após mais de 1200 esperiências‚ conseguiu inventar a primeira lâmpada elétrica. Nela‚ um filamento de carvão produziu luz durante dois dias seguidos‚ causando sensação. Muitos‚ inclusive‚ na época tomaram o invento como “magia”.


Daí para cá‚ a lâmpada elétrica evoluiu muito em termos de luminosidade e economia de energia. Lâmpadas com filamentos de ósmio‚ de tugstênio‚ de gases nobres‚ de néon‚ fluorescentes‚ e lâmpadas para fins mais específicos‚ como ultravioleta‚ infravermelha‚ flashs e inúmeras outras.


Do fogo e das lâmpadas pré–históricas‚ de formatos côncavos onde o combustível ardia‚ até as lâmpads mais modernas‚ que produzem luzes das mais variadas formas‚ cores e tipos‚ o homem sempre buscou maneiras de crescer iluminando seu caminho através de novas descobertas e invenções. Não por acaso‚ a lâmpada é o símbolo perfeito da idéia‚ da invenção‚ da descoberta. Afinal‚ inventar é sempre encontrar aquela famosa luz no fim do túnel. E é só tentando mesmo que a gente a encontra.

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