sábado, 13 de fevereiro de 2010

54 - As técnicas de datação mais utilizadas pelos pesquisadores e disponíveis atualmente são:

CARBONO-14: A utilização desta técnica é mais ou menos precisa na análise de materiais com até 50 milênios (com margem de erro abrangendo menos de 20 ou mais que 5000 anos). O carbono-14 é um elemento presente em todos os organismos vivos, se desintegrando em uma taxa constante após a morte. Esta taxa corresponde que, a cada 5730 anos a quantidade dos átomos radioativos de carbono cai pela metade, fenômeno conhecido como meia-vida. Um aparelho chamado acelerador espectrômetro de massa, conta os átomos de carbono-14 da matéria orgânica analisada, determinando assim sua idade.

URANO-TÓRIO: É empregado no estudo de objetos com milhões de anos. Funciona pelo mesmo princípio do método carbono-14, mas toma por base as meias-vidas do urânio 238 e do tório 230, mais longas.

TERMOLUMINESCÊNCIA: Esta técnica é confiável no exame de achados com poucos milhares de anos. Não se detém na radioatividade dos materiais, mas em uma emissão de luz. Assim, o fóssil é aquecido e libera, em forma de luz, energias que capturou e reteve em sua estrutura cristalina. Considerando o ambiente em que o material foi encontrado e a quantidade de energia existente nas diversas épocas, é estabelecida sua idade.

TESTES DE DNA: Através do mapeamento genético, já é possível determinar parentescos e outras características. Para os próximos anos será a grande ferramenta para a solução de variadas questões.

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