domingo, 24 de janeiro de 2010

6 - 5ª Série/ 6º Ano

Conceito de História - História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.

Tempo - a palavra tempo pode ter vários significados. Um deles é sinônimo de "clima", é o tempo quando associado a chuva, ventos e outras condições atmosféricas e certo local em determinado momento. Outro significado pode ser o de tempo cronológico, marcado em segundos, minutos, horas, meses e anos. e o tempo histórico, que nos ajuda a perceber as permanências e mudanças e as diferenças e semelhanças no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais.




Ciências auxiliares da História

A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar:Antropologia (estuda o fator humano e suas relações), Paleontologia (estudo dos fósseis), Heráldica (estudo de brasões e emblemas), Numismática (estudo das moedas e medalhas), Psicologia (estudo do comportamento humano), Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos), Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.

Periodização da História

Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
  • Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
  • Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano)
  • Idade Média: (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos).
  • Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
  • Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.


Por que a semana tem sete dias

Ao olharem para a Lua, povos antigos notaram que ela mudava de forma em intervalos regulares de tempo: aparecia cheia como uma bola (lua cheia), depois ia diminuindo até ficar pela metade (quarto minguante), continuava a diminuir até virar um aro bem fininho e desaparecer (lua nova) e, em seguida, voltava a crescer até ficar pela metade (quarto crescente). A separação entre cada fase (cheia, quarto minguante, nova e quarto crescente) dura sete dias e algumas horas e é resultado do movimento da Terra em torno do Sol.
Talvez só isso já fosse suficiente para que o homem contasse períodos de sete dias, mas houve outro fator importante. Da Terra, observamos sete astros que se movem no céu – o Sol, a Lua e os cinco planetas que podemos avistar a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os antigos babilônios (povos que viveram na região onde hoje é o Iraque) acreditavam que cada um dos dias era regido por um desses astros.
Na maioria das línguas latinas – isto é, que têm origem na Roma Antiga –, os dias da semana recebem nomes que homenageiam os deuses romanos simbolizados por esses corpos celestes. Em espanhol, por exemplo, segunda-feira é lunes, ou “dia da Lua”. Terça-feira, em francês, é mardi, que quer dizer “dia de Marte”. Quarta-feira em italiano é mercoledi, que quer dizer “dia de Mercúrio". E assim por diante. Na maioria das línguas faladas na Índia, os dias da semana também correspondem a esses astros. Por exemplo, a quarta-feira, buddhavar, vem do nome védico para Mercúrio, Buddha. Já nas línguas germânicas – falada entre outros antigos povos da Europa –, alguns dos dias da semana homenageiam os deuses. Por exemplo: em inglês, quarta-feira é wednesday, que homenageia o deus germânico Wodan, também conhecido como Odin.

 

Qual é a origem dos nomes dos meses?

Tudo começou na Roma Antiga, alguns séculos antes da Era Cristã. No primeiro calendário romano, estabelecido no século VII a.C., o ano tinha 304 dias e era dividido em dez meses - a contagem começava em março e terminava em dezembro. Com o passar do tempo, porém, o sistema foi criando uma defasagem porque o ano solar tem, na verdade, 365,25 dias. Na época do imperador Numa Pompílio, ainda no século VII a.C., a contagem estava 51 dias atrasada em relação ao início das estações. Pompílio criou, então, mais dois meses - janeiro e fevereiro - e o ano passou a ter 354 dias, mas não demorou para ocorrer outro desajuste. Em uma nova tentativa de acertar o calendário, o imperador Júlio César (100-44 a.C.) introduziu, em 46 a.C., o ano de 365 dias, baseado em um modelo utilizado pelos egípcios, sem alterar os nomes dos meses.

Os primeiros seis haviam sido nomeados em homenagem a deuses e festividades romanas e os seguintes, de acordo com sua ordem numérica - mas julho e agosto foram posteriormente rebatizados em homenagem a Júlio César e seu sucessor, César Augusto (63 a.C.-14 d.C.).

Deuses e números batizaram as divisões do ano

JANEIRO
Homenagem a Jano, deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, ele era considerado também deus dos princípios e começos - como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano.


FEVEREIRO
Referência ao festival celebrado nessa época do ano, em Roma, chamado Februália, ou Purificação - ocasião em que eram oferecidos sacrifícios aos mortos, para apaziguá-los.


MARÇO
Dedicado a Marte, deus da guerra. Nesse mês - o primeiro do ano antes da reforma feita por Pompílio -, escudos sagrados eram levados pelos sacerdotes em volta da cidade, em homenagem à divindade.


ABRIL
Existem duas hipóteses. A primeira diz que o nome seria uma homenagem a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês é consagrado. A segunda afirma que ele seria derivado da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, já que, nesse período, é primavera no hemisfério norte.


MAIO
Deusa responsável pelo crescimento das plantas e mãe de Mercúrio, Maia era a divindade celebrada nessa época do ano.


JUNHO
Deusa do casamento e do parto, Juno era considerada a protetora das mulheres, especialmente das esposas legítimas.


JULHO
Inicialmente chamado de Quintilis, por ser o quinto mês, foi rebatizado em homenagem ao imperador Júlio César, em 44 a.C.


AGOSTO
O nome original Sextilis foi substituído, em 8 d.C., para homenagear o imperador César Augusto, que reformou a estrutura de governo do Império Romano, além de somar a ele novos territórios.


SETEMBRO
O nome vem do latim septem, ou sete. Esse era o sétimo mês do primeiro calendário romano, antes da reforma de Pompílio.


OUTUBRO
Vem do latim octo, ou oito. Era o oitavo mês antes da reforma de Pompílio.


NOVEMBRO
Vem do latim novem.


DEZEMBRO
Vem do latim decem, ou dez. Era o décimo e último mês do primeiro calendário romano.

Relógios

O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade, em variados formatos.
É uma das mais antigas invenções humanas.Os mais antigos eram os relógios de sol, provavelmente usados pelos gnômons. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C.., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia
(ampulhetas). O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santiago de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).Por volta de 1500,
Pedreo de Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso..Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronômetros. Os mais precisos são os atômicos. Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia. Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.




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