domingo, 25 de abril de 2010

172 - História das canetas



A escrita foi uma das mais importantes descobertas do homem. Contudo, para a aplicação deste grande avanço, era necessária a criação de certos instrumentos.

Na escrita cuneiforme, tipo criado pelos babilônicos, eram utilizados pedaços pontiagudos de madeira ou ossos para traçar os escritos, marcando permanentemente o bloco de argila onde eram feitos.

Algum tempo depois, os egípcios desenvolveram o papiro, a primeira forma de papel. Consequentemente, era necessária a criação de algo para escrever nos mesmos. Desta forma, surgiu a idéia de se utilizar ossos molhados em tintas vegetais. 



Durante muitos anos, as penas de ganso foram as principais formas de se escrever. Somente no final do século XVIII é que surgiu a idéia de substituir tal instrumento por um objeto manufaturado. Assim, foram criadas as penas de metal, as quais obtiveram relativo sucesso na época, embora as penas de ave continuassem a ser usadas.

Durante o século XIX, vários estudiosos tentaram desenvolver uma espécie de caneta com tinta em seu interior, o que chamamos hoje de caneta tinteiro. Em 1884, Lewis E. Waterman patenteou tal invenção.

As canetas esferográficas, principal modelo usado atualmente, surgiram em 1937 por meio do húngaro Ladislao Biro, o qual se baseou em uma caneta que não borrava e cuja tinta não secava no depósito, como fazia a velha caneta-tinteiro.
Vendo o fato de tais canetas serem mais resistentes que as convencionais e funcionarem em grandes altitudes, onde há menos pressão, o governo britânico comprou os direitos da caneta patenteada para que pudesse ser utilizada pela tripulação da Força Aérea Real. Assim, a caneta Biro ganhou grande notoriedade, já que era grandemente empregada pelos militares britânicos na Segunda Guerra Mundial.

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