terça-feira, 8 de junho de 2010

196 - Absolutismo Monárquico

ABSOLUTISMO MONÁRQUICO – O poder real, que desde o final da Idade Média vinha se fortalecendo, consolidou-se nos séculos XVI e XVII, constituindo-se o absolutismo, um regime político no qual os poderes estavam concentrados nas mãos dos reis. Os soberanos absolutistas não admitiam nenhum controle no exercício de seu poder e impunham a sua vontade à nação. Mantinham um exército nacional, muitas vezes com soldados mercenários. Tinham o poder de decretar as leis e administravam a justiça. Determinavam os impostos e controlavam a sua cobrança.No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto de si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos. Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia.

A POLÍTICA ECONÔMICA DO ABSOLUTISMO: O MERCANTILISMO – A política econômica adotada pelos governos absolutistas denominou-se mercantilismo, e seu objetivo era tornar o Estado mais rico e poderoso. Essa política atingiu seu apogeu no século XVII, mas algumas de suas características são encontradas ainda no final do século XVIII. Caracterizava-se por:
·         Controle estatal da economia;
·         Acumulação de metais preciosos;
·         Maior exportação e menor importação, para manter uma balança comercial favorável;
·         Protecionismo: ou seja, adoção de uma política que consistia no lançamento de altas tarifas alfandegárias sobre os produtos importados, na tentativa de reduzir as importações e aumentar as exportações e incentivar a produção nacional;
·         Colonialismo: um Estado tanto mais rico seria quanto maior número de colônias possuísse, pois estas abasteceriam a metrópole com os seus produtos e se constituiriam em mercados consumidores dos produtos metropolitanos. 







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